Desigualdade


Essa publicação foi desenvolvida com base no livro de Baumant: BAUMANT, Z. A riqueza de poucos beneficia todos nós? Cap. 1. O quanto somos hoje desiguais? - 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2015, p.14-28. 


O livro de Baumant, especificamente das páginas 14-28 traz logo de cara a seguinte questão “O quanto somos hoje desiguais?” apesar de focar nos Estado Unidos mostrando a desigualdade de lá, o mundo inteiro vive desigual.
Na p. 21 do livro vemos algo comum de acontecer, o filho de uma pessoa já renomada e/ou rica consegue alavancar numa vida bem sucedida do que uma pessoa que tem que trabalhar duro e se dedicar para ser “alguém na vida” Isso me traz à tona a palavra meritocracia. Quem na sociedade é mérito?
O livro traz um exemplo realista:
“O filho de um advogado de grande empresa tinha 27 vezes mais chances que o filho de um funcionário subalterno com emprego intermitente (ambos sentados no mesmo banco da mesma sala de aula, com o mesmo bom desempenho, estudando com a mesma dedicação e ostentando o mesmo QI) de receber, aos quarenta anos, um salário que o situasse na faixa dos 10% mais ricos do país; seu colega de classe teria somente uma chance em oito de ganhar uma renda sequer mediana.” (BAUMANT, Z. A riqueza de poucos beneficia todos nós? Cap. 1. O quanto somos hoje desiguais? - 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2015, p.20)
O exemplo apresentado é um estudo que a Universidade Carnegie realizou em 1979 e que mostra nitidamente que o futuro da criança que nasce hoje depende do lugar em que sua família vive na sociedade e não pelo seu próprio esforço e dedicação. Volto com a palavra meritocracia, mesmo depois de 41 anos muitas pessoas esquecem do esforço do filho do funcionário e colocam no topo o filho do dono da empresa X.
Logo após veio algo que me deixou chocada, como que a remuneração de um diretor executivo de uma empresa em 1960 com impostos descontados era 12x maior que um salário médio de um trabalhador de fábrica e nos anos 2000 saltou para 531x a mais. Com esses dados percebemos o quanto hoje somos (continuamos sendo) desiguais.

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